sexta-feira, 18 de abril de 2008

Que estratégias para um Turismo que sirva o Desenvolvimento Local da BIS?


Condicionados pela “apetência dominante do mercado turístico”, também nós temos vivido excessivamente, e quase que em exclusivo, do produto “Praias”!

Essa mesma atracção dominante pelo “sol e mar” encaminhou os benefícios da actividade turística quase exclusivamente para as zonas “litorais”, estimulando a construção desenfreada de alojamentos e infra-estruturas públicas nessas zonas de afluência massificada de turistas, acentuando dessa forma o desinteresse pelo investimento nas “zonas interiores” e, consequentemente, o despovoamento profundamente assimétrico dos territórios.

O “Turismo”, lato senso, tem sido ao longo das últimas décadas, o sector da actividade humana com maiores efeitos induzidos no despovoamento do Mundo Rural Europeu, em particular nos Países ribeirinhos quer do Atlântico, quer do Mediterrâneo.

Finalmente, parece que se anuncia o alvorecer de um novo ciclo. O início deste novo século traz-nos repetidos sinais do crescimento consolidado de novas “apetências turísticas” a corresponderem ao desenvolvimento de novos conceitos sobre a conservação da natureza deste Planeta.

A Terra, e não apenas o mar, com tudo o que ela contém de infinitamente grandioso e belo, também começa a interessar turistas… o que é natural!
Um membro do antigo Observatório Europeu do Mundo Rural, afirmava com grande convicção, que:

- “Turismo é: organizar, promover e vender e comprar a DIFERENÇA. Os turistas, são pessoas que se dispõe a comprar momentos e sensações/emoções de vida, que sejam diferentes daqueles que constituem as suas rotinas quotidianas.

Foto: Pedro Martins

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