Debates na BIS
Palavras Ditas...
Póvoa de Rio de Moinhos
“Ainda falta um longo caminho por percorrer até que autarquias, instituições e pessoas acreditem que este território pode ter uma identidade”.
“E vê-se também que as próprias famílias não querem cooperar. É como se o mal do outro fosse melhor para mim do que lutar pelo bem comum”.
“A coesão social não se constrói por decreto; a coesão social constrói-se trabalhando em comum. Quando se trabalha ao lado do outro, faz-se coesão social”.
“Penso que tudo se agrava, quando há muito pouca gente capaz de cooperar em conflito. Não somos ensinados nem estimulados a desenvolver o exercício da cooperação conflitual”.
Meimoa
“Aqui mesmo dentro da BIS, podia funcionar aquele slogan: «Vá para fora cá dentro», que
tem sido utilizado a nível nacional, mas que nós podemos aproveitar para aplicar ao nível da Beira Interior Sul”.
“Eu penso que não é aí que esbarra. Infelizmente, muitas são as justificações para as coisas que não funcionam bem. Bruxelas e a Europa têm umas costas largas. Todos nós, quando queremos, sabemos
dar a volta ao texto”.
“O poder vem do voto. Onde há pessoas, há votos; onde não há pessoas, não há votos. Onde não há votos, não há poder. Ou seja, a nação tem cerca de 230 deputados. Dos 230 deputados que fazem as leis neste país, 180 pertencem aos distritos do Litoral. Os distritos do Interior, todos juntos, e mais Açores e Madeira, colocam pouco mais de 50. Que poder temos nós?”.
“Desde que a actividade agrícola permita um bom nível de vida ao agricultor, igual ao do vizinho que
trabalha no escritório, estou convencido de que muita gente sobrevivendo à volta de Lisboa e das grandes cidades quererá voltar para a terra. E, muito provavelmente, a grande crise de desemprego iria diminuir significativamente”.
Zebreira
“Se o trabalho no campo fosse pago a 1500 euros por mês, até se matavam uns aos outros para ocupar o lugar”.
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